Bolsonaro diz que, se for reeleito, resolve a “canetada” de Fachin sobre as armas
“Todas as ditaduras foram precedidas por campanhas desarmamentistas”, afirmou o presidente
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou, nesta terça-feira (6), a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender trechos de decretos que ampliam o acesso às armas e disse que vai “resolver a questão” depois das eleições de outubro. Ao tomar a medida na segunda (5), o ministro afirmou que o início da campanha eleitoral “exaspera” o risco de violência política.
“Zero. Não concordo em nada com o senhor Fachin”, declarou o chefe do Executivo, em entrevista à Jovem Pan. “Acabando as eleições, a gente resolve a questão dos decretos em uma semana. Todo mundo tem que jogar dentro das quatro linhas da Constituição. Encerra por aqui o assunto dos decretos. Acabando as eleições, eu sendo reeleito, a gente resolve esse problema e outros problemas”, emendou.
O presidente ainda afirmou que a justificativa do ministro do STF não é válida, já que “inventaram a violência política” para “dar canetada”.
“A questão das armas. ‘Violência política?’ O que é isso? Inventaram agora violência política para pegar os decretos que estão com o ministro Kassio sob pedido de vista para dar uma canetada por fora e falar: não tem mais armas no Brasil. Todas as ditaduras foram precedidas por campanhas desarmamentistas”, completou.
Aliados de Bolsonaro criticaram a decisão de Fachin nas redes sociais. O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul, chegou a dizer que o Judiciário havia “extrapolado suas atribuições” e feito “ingerência indevida”.
“As liminares de hoje interferem em decisões já aprovadas pelos outros poderes, nos direitos de autodefesa e dos CACs. Liberdade não se negocia e absurdos como esses não podem continuar”, escreveu Mourão na segunda-feira, no Twitter.
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