Milhares de argentinos vão às ruas para repudiar atentado contra Kirchner
Presidente Alberto Fernández decretou feriado nacional nesta sexta (2) para que as pessoas participassem das manifestações
Milhares de pessoas manifestaram apoio, nesta sexta-feira (2), à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que foi alvo de uma tentativa de assassinato na noite de quinta (1º), e só saiu ilesa devido a um defeito mecânico da pistola do agressor. O suspeito é Fernado Andrés Sabag Montiel, 35 anos, filho de pai chileno e mãe argentina, residente no país desde a década de 1990.
Os principais jornais argentinos fazem uma extensa produção sobre o atentado, suas implicações e a comoção nacional. Em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, e na Plaza de Mayo, opositores e adeptos ao Partido Justicialista (PJ), o Peronista, do qual Kirchner é um símbolo nacional, repudiaram o ataque.
O presidente Alberto Fernández decretou feriado nacional nesta sexta. De acordo com o jornal La Nación, Fernández convocou representantes sindicais, empresários, membros de organizações de direitos humanos e representantes de religiões para participar do ato contra a violência.
Um novo clima de inquietação tomou conta da Argentina nesta sexta. O principal ato aconteceu na Praça de Maio, um ponto tradicional de comícios e outras manifestações políticas na frente da Casa Rosada, a sede do governo. Milhares de pessoas foram ao local.
Fernández visitou Cristina Kirchner na casa da vice-presidente. Segundo o jornal Clarín, ele ficou lá por 45 minutos e saiu sozinho. Depois disso, a vice-presidente também saiu de casa. Mais protegida, ela acenou para as pessoas que estavam por perto.
* Com informações do Portal G1
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