“Vamos optar entre a democracia e o fascismo nessa eleição”, afirma a pré-candidata do PSOL ao Senado
Tâmara Azevedo também afirmou que a candidatura de Kleber Rosa (PSOL) ao governo da Bahia, dá uma certa independência ao partido
A pré-candidata do PSOL ao Senado, Tâmara Azevedo, pontuou, na manhã desta segunda-feira (25), que nas eleições de outubro deste ano, a população vai “optar entre a democracia e o fascismo”. Na avaliação dela, que participou de entrevista com o editor-chefe do Portal M! e colunista do jornal A Tarde, Osvaldo Lyra, o grande desafio dessa eleição será “derrotar o fascismo, derrotar a extrema direita, derrotar o bolsonarismo”.
A declaração da pré-candidata foi feita enquanto comentava o fato do PSOL possuir projetos distintos na Bahia, embora nacionalmente esteja apoiando o projeto do pré-candidato à presidência do PT, Lula. Segundo ela, a candidatura de Kleber Rosa (PSOL) ao governo da Bahia, dá uma certa independência ao partido e “garante ao presidente Lula dois palanques na Bahia”.
“Então, nesse sentido, o PSOL deu um passo atrás, não teve candidato à Presidência da República, entendendo que nós deveríamos somar imediatamente as fileiras da candidatura do futuro presidente Lula, e abrimos mão disso. Localmente, por conta das divergências e das dificuldades, inclusive, de diálogo, nós realmente mantivemos a possibilidade de ter uma alternativa que não fosse a polarização entre o PT e União Brasil, trazendo o nome de Kleber Rosa para a disputa no Governo do Estado. O que nos dá uma certa independência e garante ao presidente Lula dois palanques na Bahia”, explicou Tâmara.
Críticas aos adversários
Em meio à expectativa por uma das campanhas, que promete ser uma das mais disputadas na Bahia, a pré-candidata do PSOL teceu críticas aos seus concorrentes ao senado: a pré-candidato da PL, Raíssa Soares, o pré-candidato do PP, Cacá Leão e o pré-candidato do PSD, Otto Alencar. Segundo ela, se tratam de “três figuras que, em nada, representam o povo baiano”, afirmou.
Tâmara também criticou a foto publicada essa semana pela adversária Raíssa Soares, armada, segurando uma metralhadora. Para ela, “é muito assustador esse tipo de postura, inclusive vindo de uma mulher, que deveria estar defendendo a família de verdade”.
“A pré-candidata, a Dra. Cloroquina armada na imprensa e pedindo ainda mais, a gente vê que o índice de pessoas armadas na sociedade brasileira hoje, supera o das forças armadas, isso é um absurdo. E ela insistindo na violência, no estímulo ao genocídio, realmente é muito assustador esse tipo de postura. Inclusive, de uma mulher que deveria estar defendendo a família de verdade. Quando você aposta nas armas, com certeza, você perde o caminho do que está no seu entorno, quando você aposta na violência, aposta no ódio, você não quer, de jeito nenhum, disseminar amor”, disse.
As críticas da candidata do PSOL também foram estendidas a Cacá Leão, que foi chamado de “piada hereditária”, por Tâmara. “Em relação ao Leão, é vergonhoso. Uma piada hereditária. O pai sai de cena e deixa o herdeiro ali. Acho que a sociedade baiana não tem nenhum interesse em avançar com uma lógica dessa, dessa piada hereditária”, afirmou.
Já com relação a Otto Alencar, a pré-candidata do PSOL disse que, embora ele tenha feito um belo trabalho durante o processo de pandemia, indicou que ele “não tinha alternativa”, já que o governo do Estado e a prefeitura de Salvador se uniram no combate à Covid-19. Ela também o chamou de “lobo em pele de cordeiro”.
“Importante dizer também, que ele não tinha nenhuma alternativa, afinal de contas, o governo do estado e a prefeitura de Salvador se uniram, então só tinha uma via mesmo, que era ficar a favor do povo, lutar pela vacina e garantir o atendimento na Bahia. Mas, é um lobo em pele de cordeiro. 82% dos seus votos são alinhados ao bolsonarismo, faz parte de um partido de centrão, que tá ai com esse duto absurdo do financiamento secreto”.
Já sobre a sua estratégia para se viabilizar junto ao eleitorado baiano, Tâmara afirmou que aposta na força da militância e no envolvimento da população à sua campanha. “Então, eu acho e a gente aposta nisso, nessa força da militância. A gente aparecendo variando de 5% a 9% nos percentuais das várias pesquisas, e nós acreditamos que esse percentual, ele tem o jeito e a cara da militância, do ativismo, do estado da Bahia e ele está espalhado em todo estado. Então a gente acredita e dobra a aposta no nosso crescimento e no envolvimento da população em geral na nossa campanha, que é uma campanha coletiva”, ressaltou.
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