Roma diz que vai criar Secretaria do Semiárido, caso eleito governador

Pré-candidato a governador, o deputado federal, João Roma (PL), afirmou que se for eleito, uma de suas prioridades será criar a Secretaria do Semiárido. O objetivo da medida, segundo ele, é gerar oportunidades de trabalho e renda para os baianos e baianas que convivem com a escassez de água na região.

“Vamos acabar com o jogo de empurra de governos que nunca buscaram objetivamente soluções para melhorar a qualidade de vida nessa região cheia de potencialidades”, afirmou, na manhã deste sábado (7), em entrevista à rádios da Chapada Diamantina.

O bolsonarista disse ainda que falta extensão rural aos pequenos produtores que, além de ficar sem acesso a tecnologias e crédito para desenvolverem suas atividades agrícolas, sofrem com a burocracia e amarras para a concessão de outorgas de água.

Para Roma, a ideia do sertanejo forte ficou famosa na obra “Os Sertões”, do escritor Euclides da Cunha, pela capacidade de sobrevivência às adversidades da falta de água.

“Com a Secretaria do Semiárido, vamos transformar o sertanejo forte em também um vencedor, que terá a seu favor todos os avanços tecnológicos para, enfim, o Sertão virar um mar de prosperidade e oportunidades”, disse.

O ex-ministro da Cidadania citou ações do governo Bolsonaro para embasar sua proposta. “O presidente Bolsonaro tem sido toda a diferença para aqueles que vivem no Semiárido. A água da Transposição do Rio São Francisco já chegou ao Rio Grande do Norte, chega ao Ceará e, em breve, chegará à Bahia, porque Bolsonaro já autorizou o Canal do Sertão Baiano, que vai perenizar vários rios baianos”, afirmou.

Iniciativa

Roma também voltou a falar do Canal da Redenção, projeto que já vem sendo estudado pelo governo federal para ser o novo eixo da Transposição na Bahia. “Essa iniciativa vai levar água ao Platô de Irecê e transformar essa região na nova fronteira agrícola do Brasil”, destacou.

Além da criação da Secretaria do Semiárido, o pré-candidato ao executivo do estado disse que outra prioridade da sua gestão é a desoneração do setor produtivo. Ele considerou seus adversários mãos pesadas na questão de tributos. “O governo do PT não abriu mão de reduzir o ICMS dos combustíveis e o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, pesou no IPTU e no arrocho aos empresários de Salvador”.