Especialistas não recomendam máscaras de pano ou cirúrgicas contra a Ômicron

Cientistas afirmam que, por causa da maior facilidade de transmissão da variante Ômicron, máscaras cirúrgicas e de pano não são suficientes para proteger a população.

“Com esse vírus mais transmissível, as medidas de proteção têm que acompanhar o risco. Então faz sentido usar uma máscara melhor”, explicou Vitor Mori, pesquisador na Universidade de Vermont e membro do Observatório COVID-19BR. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com o especialista, a máscara mais segura é a PFF2. A melhor é a com tira na cabeça, mas a que prende atrás da orelha é uma boa opção. Em terceiro lugar, ele indica a KN95, equivalente à PFF2, mas sem os mesmos certificados.

Se não for possível usar essas máscaras, a recomendação é usar uma cirúrgica com uma de pano por cima, nessa ordem. Mesmo assim, o pesquisador alerta que essa opção representa “risco grande em espaços fechados com muita gente”. 

Ele reforça que é “preciso desmistificar a PFF2. Ela não é mais difícil de achar, basta procurar além da farmácia, como lojas de material de construção ou EPI. E como pode ser reutilizada várias vezes, não é tão cara”.

Outra dica importante: levar em conta ajuste e filtração. A máscara precisa estar bem ajustada ao rosto e ter camadas de proteção.